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SAD apresenta ações melhorar a gestão da rede estadual de telemática

A Secretaria de Administração (SAD) reuniu, nesta quinta-feira (18), representantes de vários órgãos e pastas estaduais para apresentar dois produtos que preveem a melhoria da gestão do programa PE Conectado, rede de serviços integrados de telecomunicações do Estado. O evento promovido pela Gerência Geral de Serviços Corporativos , através da Gerência de Contratos Corporativos e da Gerência Técnica de Telemática, detalhou a criação do PE-SIG e da realização de auditorias de faturas emitidas pela operadora da rede, ambos com implantação prevista para janeiro de 2015. “Essas ações estão dentro da visão, adotada pela SAD e pelo Governo do Estado, de utilizar ferramentas de Tecnologia da Informação para modernizar a administração. Elas promovem a desburocratização, a transparência e o controle de gastos, melhorando assim a prestação dos serviços públicos”, explicou o secretário executivo de Administração em exercício Marcelo Coelho. Ao todo, 91 órgãos das administrações direta e indireta são atendidos pelo PE Conectado.
Os participantes foram apresentados ao PE-SIG, o sistema que reunirá informações sobre todos os processos de gestão relacionados ao contrato da rede, desde a adesão até emissão e fechamento das ordens de serviço, facilitando assim o controle pela SAD. Os órgãos contratantes, por sua vez poderão fazer consultas online sobre seus contratos, o extratos e o andamento das ordens de serviços, além de eventuais pendências. A SAD, junto com a ATI, vai criar turmas de treinamento para os membros dos órgãos estaduais, de modo a capacitá-los na utilização do sistema. Essa qualificação está prevista para começar na segunda quinzena de janeiro.
Em seguida, representantes da empresa Direction Systems explicaram como vão funcionar as auditorias relativas aos serviços de telefonia (fixa e móvel) e de link de dados. As análises vão abordar as faturas emitidas pela operadora da rede desde o início do PE Conectado até hoje, e também acompanharão aquelas geradas mensalmente, até o fim do contrato, em 2016. Entre as falhas mais observadas nesses documentos estão a inclusão de serviços não contemplados no contrato mater, a cobrança de tarifa ou bilhetagem das ligações intragrupos, lançamentos em duplicidade e valores diferentes dos contratados.
De acordo com Marcelo Coelho, a previsão é que esse controle permitirá ao Estado reduzir em 6% o gasto indevido, gerando uma economia aproximada de R$ 5 milhões/ano. Sem contar com os valores de faturas incorretas que foram pagas anteriormente, que deverão ser ressarcidos em dobro.